Sobre

Condiloma Anal

Condiloma anal é uma doença sexualmente transmissível (DST), causada por Papiloma vírus humano, doença conhecida pela sigla HPV.
 
O condiloma anal é uma doença caracterizada pelo aparecimento de verrugas no ânus, que geralmente são moles e úmidas podendo ser vermelhas ou rosadas.
 
Esta doença sexualmente transmissível se manifesta de 1 a 6 meses após a infecção, ou seja, o ato sexual com parceiro portador, e se desenvolve rapidamente em mulheres grávidas, em portadores do vírus da AIDS ou em pessoas que apresentam qualquer tipo de deficiência no sistema imunitário.
 
O diagnóstico do condiloma anal se faz através da observação das verrugas pelo médico e o tratamento local pode ser feito s através de tratamento com laser, crioterapia, ou cirurgia utilizando anestesia local. Outra alternativa é a aplicação de substâncias químicas como Toxina Purificada ou Ácido Tricloroacético diretamente sobre as verrugas, técnica que requer a aplicação durante vários meses, costuma queimar a pele e são relatadas falhas com bastante frequência.
 
Por ser uma doença viral, as verrugas anais costumam reaparecer, precisando de um novo tratamento sempre que reparecerem.
 
Os médicos especialistas aconselham que todos os parceiros sexuais do portador do HPV sejam examinados e tratados se forem diagnosticados com a doença.
 
Período de Incubação
Semanas a anos. (Como não é conhecido o tempo que o vírus pode permanecer no estado latente e quais os fatores que desencadeiam o aparecimento das lesões, não é possível estabelecer o intervalor mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento das lesões, que pode ser de algumas semanas até anos ou décadas).
 
Tratamento
 
Os tratamentos disponíveis são locais (cirúrgicos, quimioterápicos, cauterizações etc) e visam somente a remoção das lesões (verrugas, condilomas e lesões do colo uterino). As recidivas (retorno das lesões) podem ocorrer e são freqüentes, mesmo com o tratamento adequado.
Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente.
Não existe ainda um medicamento que erradique o virus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo. 
Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando as mesmas indicadas para pessoas não contaminadas.
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Procidência do Reto ou Prolapso Retal

Prolapso é a protrusão do intestino através do canal anal. O segmento protruso
pode ser constituído somente pela mucosa, dito prolapso mucoso, ou por todas as capas
do intestino, dito procidência. O prolapso mucoso dos adultos está sempre relacionado a
alguma patologia, como a doença hemorroidária, por exemplo. Em crianças ele ocorre
independente de patologia ano-retal evidente.
O exame proctológico , a manometria ano-retal e a eletromiografia mostram que
estes pacientes têm alterações anatômicas e funcionais importantes dos músculos do
diafragma pélvico e dos esfínteres anais. Há sempre grande hipotonia muscular e
incontinência sugerindo que a falta de apoio facilita a saída do reto pelo ânus.
Achamos que , no momento, a melhor interpretação, combina as três teorias
expostas acima. Resta esclarecer onde o processo realmente se inicia e qual o fator
desencadeante primário.
Os pacientes portadores de procidência do reto, em sua maioria, são incontinentes,
havendo características histopatológicas de denervação do músculo elevador do ânus e
dos esfínteres. Estas alterações não se encontram nos pacientes que ainda se mantém
continentes. Resta a duvida se estas alterações são primarias ou secundárias à
procidência.
Fatores de aumento de pressão intra-abdominal, como constipação ou diarréia, são
considerados predisponentes da procidência do reto, bem como a história de muitos partos
e operações pelvi-perineais.É freqüente a concomitância de prolapso de útero, vagina e bexiga como parte do comprometimento da estática pélvica. Além destes, a literatura médica sobre o assunto cita com freqüência a doença mental como fator associado à procidência.

Exame físico
A simples inspeção costuma ser suficiente para que seja identificada uma
procidência do reto. A mucosa do segmento exteriorizado apresenta-se congesta,
recoberta de muito muco, às vezes ulcerada, e tem pregas caracteristicamente
concêntricas, não evidentes quando há muito edema. Os músculos do diafragma pélvico
são totalmente hipotônicos, e o ânus se mantém aberto mesmo com a massa procidente
reduzida ao interior da pelve. Nas fases iniciais da doença pode ser necessário solicitar ao
paciente que faça um esforço evacuatório em posição agachada para que o reto se
exteriorize.
Ao toque retal não há contração dos esfínteres e a palpação bi-digital evidencia que
a metade anterior da procidência é mais espessa pela presença do fundo de saco
peritonial. Este pode conter alças de intestino delgado que eventulamente podem
encarcerar e evoluir para obstrução intestinal alta.
A procidência do reto pode se apresentar gangrenada constituindo uma emergência
cirúrgica.
É importante a diferenciação entre a procidência do reto e o prolapso mucoso.

 

prolapso_retal

 

Procidência do reto
 
Tratamento:
    A procidência do reto é melhor tratada por cirurgia, uma vez que esta patologia não
responde a medidas de controle clínico. O procedimento deve preferencialmente impedir
exteriorização do reto bem como restabelecer a funcionalidade do mecanismo
esfincteriano anal que está bastante comprometido nestes casos.
    O objetivo geral de qualquer técnica cirúrgica para controlar a procidência é
desenvolver um método mecânico que impeça a saída do intestino através da fenda anal.
    As opções para obter este resultado incluem a fixação do reto à pelve, a ressecção do
segmento exteriorizado e o estreitamento do ânus.

Hemorróidas Externas

A hemorroidectomia é o tratamento mais eficaz no que diz respeito ao desaparecimento dos sintomas hemorroidários. Em função dos resultados que dá no tocante ao alívio das queixas dos pacientes, é a forma de tratamento contra a qual todos os outros métodos de controle de hemorróidas devem ser comparados. Não fossem o desconforto pós-operatório (dor, produção de secreções anais fétidas, retenção urinária) e as complicações que envolvem a adoção desta forma de terapia (hemorragia secundária, fissura anal, abscesso/fístula anal, plicomas, pseudopólipos, cistos epidérmicos, estenose anal, incontinência) ela seria seguramente mais empregada do que é atualmente.
Dentre as diversas formas de hemorroidectomia, três são as mais empregadas no mundo inteiro ainda na atualidade: a hemorroidectmia aberta, a semi-aberta e a fechada. Nas três, o tempo inicial da operação é o mesmo, ou seja, o descolamento do coxim vascular com seu componente externo associado e ligadura transfixante suprapectínea de sua base. Na técnica aberta, as feridas são feitas em formato de raquete, com o cabo da mesma voltado para o orifício anal (entre outras razöes, para assegurar que a ferida do canal anal cicatrize antes da cutânea, para evitar a formação de fissuras anais pós-operatórias), e são deixadas abertas para cicatrizar por segunda intenção. Tais feridas cicatrizam em média em 30 a 45 dias. Na técnica semi-fechada, a mucosa é reaproximada até a altura da linha pectínea e, daí para fora, a ferida é deixada aberta como na técnica anteriormente descrita. nela as feridas cicatrizam dentro de 21 a 30 dias. Na técnica fechada, as hemorróidas são retiradas por descolamento subcutaneomucoso a partir de incisões lineares sobre a substância dos coxins vasculares hipertróficos. Sendo os componentes vasculares das hemorróidas retirados, a pele e a mucosa do canal anal são reaproximadas com um chuleio contíneo de fio absorvível sintético pouco reativo. Na técnica fechada, quando não ocorre deiscência das feridas cirúrgicas anais, as mesmas cicatrizam por completo em 7 dias. Em cada uma das três técnicas retira-se no máximo os três mamilos hemorroidários principais, tendo-se o cuidado de se deixar pontes cutaneomucosas interpostas entre as feridas, com no mínimo 1 cm de largura, para evitar a estenose anal pós-operatória.

Hemorróidas internas

O que é?
É um cochim vascular formado por vasos sangüíneos (aterias e veias) e tecidos conectivos de sustentação dessa estrutura localizado no canal do ânus. Com a evolução da doença, esse tecido de sustentação torna-se flácido e permite que as hemorróidas dilatem e fiquem frágeis.

Quais são os sintomas?
Dentro desse quadro os sintomas mais comuns são o sangramento vermelho vivo, que pinga ou suja o papel higiênico, prolapso, com exteriorização das hemorróidas, saída de muco, sensação de peso. Normalmente não há dor – exceto em casos de complicações.

Por que?
Sua origem é multifatorial, mas certamente, está muito ligada a constipação intestinal pelo esforço evacuatório crônico que leva a ruptura do tecido de sustentação do plexo hemorroidário.

O que fazer?
Realizar consulta com o médico especialista. No caso de haver sangramento, sempre que possível, deve-se fazer avaliação e excluir neoplasias.

O tratamento:
É indicado conforme o avanço da doença e sintomas.

1ª e 2ª graus geralmente respondem bem ao tratamento medicamentoso. Cremes a base de corticóides e analgésicos, banho de assento e emolientes do bolo fecal;

2ª e 3ª ligadura elástica e injeção de esclerosantes.

No caso de falha do tratamento ou hemorróidas grandes está indicada a cirurgia – hemorroidectomia.
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Fissura

O que é: 

A fissura anal é uma ferida (como um corte) na margem do ânus. Ocorre, geralmente, como resultado de um trauma inicial, normalmente e na maioria das vezes causado pelas fezes muito duras que ferem o tecido que recobre o canal anal ou por prática sexual.

Quais são os sintomas?

O paciente sente dor no ânus no momento da evacuação, dor esta que persiste desde alguns minutos, até, às vezes, horas. A dor pode aliviar sem medicação mas, em algumas ocasiões, é necessário o uso de analgésicos, tal sua intensidade. É comum que aconteça sangramento no momento da evacuação ou durante a higiene. Em geral é de pequena quantidade, algumas gotas de sangue cessando habitualmente após a evacuação. Facialmente identificados na higiene.

O que fazer:
Realizar consulta com o médico especialista. No caso de haver sangramento, sempre que possível, deve-se fazer avaliação e excluir neoplasias.

O tratamento:


Inicialmente as fissuras ditas agudas podem ser tratadas com pomadas e cremes, além de analgésicos para o alívio da dor. Os casos de mais longa data, ditos crônicos, possivelmente não responderão ao tratamento clínico, e nesse caso, está indicada a cirugia que obtêm ótimos resultados.

         

Plicoma Anal

ntrodução:

O plicoma representa um espessamento, uma hipertrofia da pele perianal normal em resposta a um processo inflamatório crônico. Assim não correspondem a uma hemorróida verdadeira. Geralmente resulta da ingurgitação perianal provocada por uma trombose hemorroidária externa.

  

Quadro clínico:

A presença de dor, sangramento ou prurido sempre leva à procura de uma causa específica ( hemorróidas, prurido crônico, fissura, fístula, etc.) e o seu tratamento leva a resolução do processo na maioria dos casos e quando não é observada e realiza-se a simples exérese cirúrgica do plicoma certamente não aliviará os sintomas do paciente. Após afastar outras causas e persistindo as inflamações repetidas que levam a dor e inchaço ou dificulta a higiene anal, o tratamento cirúrgico destas lesões é uma obrigação.

Tratamentos:

Tratamento conservador: É a opção na maioria das vezes, uma vez que a maioria responde bem. Medidas gerais do pós-operatório das cirurgias anorretais. Dieta, analgésicos, laxantes e cuidados locais.  

Tratamento cirúrgico: Quando o conservador falha ou o paciente deseja livrar-se imediatamente do problema. Sob anestesia local, realiza-se a excisão do plicoma com uma tesoura ou um eletrocautério e a ferida pode ou não ser suturada, com resultados satisfatórios e baixo risco de infecção.

Abscesso Anal

O abscesso anorretal é um processo inflamatório agudo da região anal, e geralmente é a primeira manifestação de uma fístula anorretal. A fístula anorretal é um trajeto (“túnel”) que se forma entre a parede anorretal e os tecidos vizinhos devido à obstrução de ductos glandulares do canal anal, com o objetivo de drenar (eliminar) um processo infeccioso.
    Os abscessos anorretais podem ser decorrentes de outras condições, como: trauma, câncer, radiação, queda da imunidade (AIDS, leucemia), dermatite, tuberculose, doença de Crohn (doença inflamatória intestinal) e fissura anal.
    Abscessos e fístulas anorretais ocorrem mais comumente em homens do que mulheres, na proporção de dois homens para cada mulher. No momento do diagnóstico, dois terços dos pacientes estão entre a terceira e quarta décadas de vida.
    
    O abscesso pode ter vários tipos de causas como:
Glândulas anais bloqueadas (cripto-glandular) = principalcausa
Fissura ou infecção anal
Infecções sexualmente transmissíveis
As causas também podem ser baseadas em fatores de risco como:
Diabetes
Diverticulite
Doença Pélvica
Colite
Doença de Crohn
    Sintomas:
    O abscesso é identificado como um abaulamento muito doloroso na região ao redor do ânus, e que causa grande desconforto ao evacuar e sentar. Este abaulamento é muito visível nos abscessos mais superficiais, mas não é tão evidente nos mais profundos. Nestes últimos, a valorização da queixa dolorosa do paciente é a chave para um diagnóstico correto.
    No caso do abscesso que ocorre dentro da parede do canal anal, ocorre dor retal e anal, sendo que esta é exacerbada com a evacuação. O paciente também refere a sensação de reto “cheio”, podendo haver a saída de pus e muco. O toque retal mostra a presença do abaulamento dentro do canal anal. Este tipo de abscesso dever ser sempre diferenciado da trombose hemorroidária interna, que também é dolorosa e protuberante no canal anal.
    O pus geralmente está presente no interior dos abscessos, o que pode ser comprovado com uma simples punção com agulha no próprio consultório. A presença do pus confirma o diagnóstico e indica a necessidade de drenagem cirúrgica. A febre pode estar presente, mas não é uma regra.
    O exame físico revela uma área endurecida, quente, com vermelhidão e muito dolorosa ao toque. Em alguns casos, é até possível observar um local de saída de secreção purulenta. No entanto, não devemos esquecer que nos abscessos mais profundos a história clínica pode ser mais evidente do que o exame físico.
    Nos casos de difícil diagnóstico, o cirurgião pode sugerir a realização de exames de imagem, como a ultra-sonografia, a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética, que identificarão o local e a extensão do abscesso.
    Também está indicada a realização de hemograma, para a avaliação do grau da infecção, e de glicemia, devido ao risco de diabetes associada.
    Tratamento:
    O tratamento é cirúrgico, e assim que se identifica o abscesso, este deve ser drenado (esvaziado). Após a retirada do material purulento, realiza-se a lavagem da região como soro ou solução anti-sséptica. Nos casos mais graves, há a necessidade de se manter um dreno por alguns dias (24 a 72 horas), até que toda a secreção residual seja eliminada. Em alguns casos, pode ser realizada a lavagem da cavidade drenada através do dreno.
    No período pós-operatório, o paciente deve realizar banhos de assento com água quente, já que este tem um efeito antiinflamatório.
    Os pacientes também deverão fazer uso de antibióticos, principalmente naqueles em que há história de diabetes, doença cardíaca valvular e imunossupressão.
    Quanto ao tratamento da fístula anorretal, alguns cirurgiões apresentam a tendência a tentar identificar o trajeto fistuloso no momento da drenagem do abscesso. Na minha opinião, este é um risco, já que como a área se encontra muito inflamada, a chance de identificação correta do trajeto é de 35 a 40%, e um erro na avaliação pode “criar” um novo trajeto. Sendo assim, prefiro que o paciente apresente a cicatrização do abscesso e que se defina o trajeto fistuloso. Desta forma, a cirurgia para o tratamento da fístula pode ser realizado em outra data e de forma mais segura e definitiva.

Cisto Pilonidal

O que é a doença pilonidal?

A doença pilonidal é uma infecção recorrente da pele, na maioria dos casos na região do sulco interglúteo, acima do ânus e, mais raramente, noutros locais do corpo. Envolve inicialmente a presença de um abscesso agudo ao nível da pele e posteriormente forma-se sob esta uma bolsa ou cavidade preenchida por pêlos (sinus pilonidal). Em conseqüência da reação inflamatória e infecção subseqüentes, e da formação de trajetos fistulosos que drenam à superfície da pele de forma intermitente repetem-se então episódios de tumefação, dor e supuração.

A doença pilonidal é diagnosticada com maior freqüência entre a puberdade e a quarta década de vida. A sua incidência é mais elevada nos homens, o que pode estar relacionado com o fato de possuírem mais pêlos na região, um dos fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento da doença. Entre outros fatores de risco da doença pilonidal incluem-se o sedentarismo, as ocupações que obrigam à permanência de períodos longos em posição sentada, a prática de atividades que possam traumatizar a região, a obesidade, uma irritação ou lesão anterior na mesma área, a falta de higiene e a sudação excessiva.

Causas

 São consideradas duas causas possíveis para a doença pilonidal:

1)      a penetração e o crescimento de pêlos para dentro da pele, com uma reação inflamatória conseqüente à sua presença estranha

2)      a irritação ou traumatismo dos folículos pilosos, que ficam bloqueados, infectam e formam um abscesso

Ambos os casos podem ser conseqüentes a circunstâncias que provoquem atrito ou que traumatizem a região como, por exemplo, a utilização de vestuário demasiado justo ou a prática de exercícios como o ciclismo ou a equitação, especialmente em situações de calor.

Sintomas

Os sintomas da doença pilonidal incluem a presença na região do sulco interglúteo de uma saliência, que pode variar desde uma pequena borbulha a uma massa volumosa dolorosa. Muitas vezes esta zona drena um fluido que poderá ser transparente, turvo ou sanguinolento. Nos casos de infecção a área apresenta-se avermelhada e dolorosa, drena pus com cheiro fétido e podem também estar presentes sintomas sistêmicos, como febre, mal-estar ou náuseas.

Diagnóstico

O diagnóstico da doença pilonidal é feito com base na história clínica, nos sintomas presentes e no exame do paciente. Em regra não são necessários quaisquer exames de diagnóstico.

Tratamento

O tratamento da doença pilonidal depende da fase da doença.

O abscesso agudo, em que a área está tumefacta, dolorosa e drena pus pode resolver-se espontaneamente, através de um tratamento médico ou mediante a incisão e drenagem sob anestesia local ou geral, para remover o pus e reduzir a inflamação e a dor.

Na maioria dos pacientes em que já está presente um sinus pilonidal e trajetos fistulosos, com episódios recorrentes de tumefação, dor e supuração, será necessário um tratamento cirúrgico. A abordagem a adotar é variável, desde a abertura e limpeza dos trajetos deixando a ferida aberta, até à sua excisão e eventual encerramento com retalhos cutâneos mais ou menos complexos.

Se a ferida for deixada aberta (cicatrização por segunda intenção), será necessária a realização freqüente de pensos para controlar a exsudação e para promover a cicatrização do fundo para a superfície. Neste caso, o período de recuperação é em regra mais longo, mas a probabilidade de cura definitiva é mais elevada. Nos casos em que se opte pelo encerramento primário ou com recurso a retalhos cutâneos, serão necessários cuidados acrescidos para manter a ferida limpa e seca até a cicatrização estar completa, pois a proximidade do ânus à ferida operatória favorece a ocorrência de infecções. Em ambos os casos, depois da cicatrização estar completa é de toda a conveniência que a pele em redor da cicatriz seja mantida limpa e sem pêlos. 

 

Preparo para Endoscopia

O paciente pode jantar na véspera (não comer muita carne), pode beber líquidos até as 23hs. A partir das 23hs jejum absoluto inclusive de liquidos ate a hora do exame. Pode tomar os medicamentos de costume (Pressão, diabetes, tireóide…) logo de manhã com pouca água. Vir para o exame acompanhado por um adulto.